14 de jun. de 2014

Veja porque o Exoesqueleto é um grande avanço para a ciência Brasileira

Exoesqueleto - Copa do Mundo Brasil 2014
Exoesqueleto - Copa do Mundo Brasil 2014

Foi simplesmente menosprezada pelos organizadores, já que durou apenas 16 segundos 

 A utilização de um exoesqueleto pelo jovem paraplégico Juliano Pinto para chutar uma bola e marcar o início da Copa do Mundo no Brasil foi um momento de grande avanço na ciência. O equipamento desenvolvido pela equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis usa como princípio a chamada “interface cérebro-máquina”, que vem sendo explorada pelo pesquisador desde 1999. Esse tipo de conexão prevê que através da “força do pensamento” seja possível controlar de maneira direta um equipamento externo ao corpo humano.

 No caso do exoesqueleto uma touca especial capta as atividades elétricas do cérebro por eletroencefalografia. Quando o voluntário se imaginar caminhando por conta própria, os sinais produzidos por seu cérebro serão coletados pela touca e enviados a um computador que fica nas costas da veste robótica. O computador então decodifica a mensagem e envia a ordem aos membros artificiais, que passarão a executar os movimentos imaginados pelo paraplégico. Planejada para ser apresentada no primeiro jogo da Copa do Mundo a demonstração tinha tudo para ser um dos momentos mais emocionantes da solenidade de abertura dos jogos pelo seu caráter de contribuição para a ciência. Mas foi simplesmente menosprezada pelos organizadores, já que durou apenas 16 segundos e a transmissão de TV para o mundo pouco mais de um segundo, mostrando apenas parte final do movimento. 


Exoesqueleto - Copa do Mundo Brasil 2014
Exoesqueleto - Copa do Mundo Brasil 2014

O espaço dedicado pelos organizadores do evento ao exoesqueleto foi alvo de críticas por todo mundo, como se pôde ver pela repercussão nas redes sociais. De todo modo, a demonstração é o primeiro passo da pesquisa que visa criar condições para que o exoesqueleto se torne uma alternativa de mobilidade para pessoas paralisadas. Ainda serão publicados os estudos científicos que embasam e explicam a tecnologia para fazer com que uma pessoa que não consegue movimentar os membros por uma ruptura na medula possa, com impulsos do cérebro, comandar uma estrutura robótica. O futuro lhe guarda o reconhecimento.

Veja o vídeo abaixo:


 

Fonte: O Povo Online

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