4 de jul. de 2014

Ator escapa de assalto ao ser reconhecido como o Dr. Abobrinha

"Dr. Abobrinha!... Desculpa aí, dr. Abobrinha Fica com Deus", disse o assaltante


Dr. Abobrinha
No último dia 11 de março, o ator Pascoal da Conceição, 60, saiu de casa às 10h para gravar uma locução e visitar a mãe no hospital. Entrou no carro, diante de casa, na pequena rua onde mora, na Vila Mariana. Dia quente, abriu todas as janelas. Um motoqueiro encostou, fingiu pedir informação, sacou uma arma. "Dá o celular!" Pascoal passou o iPhone. "Dá a senha do iCloud!" Com pouco mais de 20 anos, o assaltante queria desabilitar o localizador. 

O ator tentou todas as suas senhas, nenhuma deu certo. "Tem laptop na mochila? Não me engana!" Ao passar o computador, caiu um microfone de lapela. "O que você faz?" Pascoal balbuciou que era um ator. "Dr. Abobrinha!... Desculpa aí, dr. Abobrinha." Devolveu mochila, carteira, celular. Pegou na mão do ator, que tremia, e apertou. "Fica com Deus." E foi embora.  

Dr. Abobrinha 2O programa "Castelo Rá-Tim-Bum", da TV Cultura, com personagens como o dr. Abobrinha, que emocionou o assaltante, está fazendo 20 anos. No dia 16 de julho, o Museu da Imagem e do Som (MIS-SP) abre uma exposição que vai dos figurinos às músicas, como "Lavar as Mãos", de Arnaldo Antunes. É até hoje a referência de Pascoal para o público de televisão, mesmo depois de novelas e minisséries na Globo. Para o público de teatro, as referências são outras. Ele é o Polônio de "Ham-let" (1993), marcante num elenco que tinha Júlia Lemmertz e Alexandre Borges e que reabriu o Teatro Oficina. 

É o Cadmo de "Bacantes", ao lado de Marcelo Drummond, Leona Cavali, Zé Celso. E é o protagonista de uma lenda que corre as coxias há mais de três décadas, sobre uma oficina ministrada por Zé Celso, que havia retornado do exílio, na Escola de Arte Dramática. 

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